Ambiente
Morte de peixes no lago da praça desafia o Sanep
Após receber reclamações, autarquia tenta descobrir o que causa o problema
Por: Rochele Ücker
Já não passa despercebido pela população. Dezenas de peixes do lago da praça Coronel Pedro Osório, área central de Pelotas, estão mortos, O Sanep confirmou que já recebeu denúncias e na tarde desta segunda-feira (20), teria enviado um biólogo e um químico para descobrir a causa da mortandade.
O comerciário José Altair Moreira Júnior, 23 anos, foi um dos que se deram conta da situação, que o fez procurar o Diário Popular para alertar sobre o que ocorre no lago. Nesta segunda ele contou 27 peixes mortos. "Na primeira vez, terça passada, eram só cinco [peixes mortos]", disse. Avisou o Sanep. Recebeu a resposta de que dali a dois dias (na quinta-feira) uma bomba de oxigênio instalada no local seria consertada. Na data agendada voltou ao lago. Se deparou com o mesmo problema. Voltou a entrar em contato com a autarquia por volta das 16h e foi informado que naquele mesmo dia uma equipe seria enviada ao local.
Quase uma semana depois, percebendo que o número de animais mortos aumentou significativamente, nesta segunda foi até a Ouvidoria da prefeitura. Lá, segundo ele, o atendente entrou em contato com funcionários do Sanep, que informaram que a causa da morte dos peixes estaria na água do lago, não na bomba de oxigênio. Uma limpeza está agendada para esta terça.
O que diz o Sanep
De acordo com o diretor-presidente do Sanep, Alexandre Garcia, em decorrência das denúncias recebidas sobre o caso, a autarquia já deu início às investigações para descobrir a origem do problema. “Temos autorização apenas para realizar a limpeza superficial no local. Para efetuar toda a limpeza precisamos de licença ambiental. Por isso, hoje [nesta segunda], um químico e um biólogo estiveram lá recolhendo material para descobrir o que está acontecendo”, afirma.
Segundo Garcia, o Sanep só poderá traçar um plano de ação a partir do diagnóstico dos profissionais – com previsão de conclusão para quinta-feira. “Se for constatado que o problema está na água, vamos fazer uma limpeza. Se for falta de oxigenação, vamos providenciar uma nova bomba. Se for superpopulação, vamos estudar uma forma de transferir parte dos animais para outro local”, garante.
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